Confundindo um Empresário Com um Cafetão - Capitulo 1613
Faltavam dez minutos para as dez quando Carla chegou ao Hotel Tempestade. Nesse momento, seu telefone tocou.
Ela olhou para o identificador de chamadas e ficou abalada. Se fosse realmente seu marido, Zacarias, ela ficaria muito feliz. Infelizmente… Embora estivesse em conflito, Carla ainda decidiu atender a ligação.
“Alô!”
“Já chegou?”
Era uma voz familiar, mas não era a mesma pessoa.
Carla respondeu friamente:
“Estou no estacionamento subterrâneo.”
Cristiano ficou muito feliz ao ouvir isso.
“Estou esperando por você no quarto.”
Carla desligou a ligação sem dizer nada em resposta.
A ideia de enfrentar aquele homem repugnante a irritava. Ela se perguntava quais truques ele havia preparado desta vez.
Pedro não estava lá para lhe dar uma mão, e aquele local não era a boate Noite Sensual. Tudo o que ela tinha eram os comprimidos de Marilei.
Carla passou os dedos pela pequena caixa no bolso, respirou fundo e abriu a porta do carro.
Seu telefone vibrou enquanto ela estava saindo do carro. Carla deu uma olhada no identificador de chamadas e voltou para o carro para atender a ligação. “Alô!”
“Sou eu”, a voz baixa de Nádia soou cautelosa.
“Nádia?”, Carla ficou muito surpresa ao ouvi-la.
“Carla, há algo que quero lhe perguntar. Por favor, me responda com sinceridade”, Nádia perguntou em tom baixo: “Esse Zacarias é o verdadeiro?”
“Ele…”
Carla estava prestes a responder à pergunta quando a linha foi cortada. Ela disse “alô” algumas vezes, mas não houve resposta.
Quando tentou ligar de volta, ninguém atendeu o telefone. Ela estava contemplando se devia enviar uma mensagem, mas estava preocupada de que o telefone pudesse acabar nas mãos de Jessé novamente. Isso certamente causaria problemas para Nádia.
Portanto, não ligou de volta. Se Nádia tem dúvidas sobre a autenticidade do atual ‘Zacarias’, tenho certeza de que deve ter sentido algo estranho. Ela provavelmente encontrará uma chance de me ligar novamente se quiser algumas respostas.
Carla deletou os registros de chamadas e saiu do carro.
“Sra. Lange, o Sr. Pereira está esperando por você.”
Ela foi abordada por quatro seguranças que falaram educadamente.
Olhando para os quatro seguranças desconhecidos, Carla percebeu serem estrangeiros que falavam fluentemente Ustranasiês. Eles não pertenciam nem à família Pereira e nem à família Gouveia. Cristiano provavelmente contratou essas pessoas sem que Jessé soubesse para poder fazer o que quisesse.
Carla deu uma olhada no telefone, não disse nada e os seguiu.
Conforme o GPS, Luciana e Jaqueline estavam escondidas no prédio de escritórios ao lado do hotel. Se algo acontecesse com ela, poderiam alcançá-la rapidamente.
A suíte presidencial era o lugar onde Carla e Zacarias tiveram sua primeira noite de intimidade. Depois disso, ele a levou para lá com frequência. Carla não esperava que Cristiano a encontrasse lá. Olhando para o número do quarto, Carla franziu a testa.
Um dos seguranças estava prestes a bater na porta quando Cristiano a abriu de repente e puxou Carla impacientemente.
Carla afastou a mão dele com desgosto e exigiu com raiva:
“O que está tentando fazer?”
“O quê? O que quer dizer?”
Cristiano fechou a porta e se inclinou para beijá-la.
Carla o evitou e deu um passo para trás. Olhando fixamente para ele, perguntou:
“O que está tentando fazer?”
“Tsc, tsc, tsc”, Cristiano sorriu para ela e disse: “Minha gatinha selvagem continua tão feroz como sempre. A noite passada não foi do seu agrado?”
Carla franziu a testa. Toda vez que o ouvia falar assim, sentia nojo.
“Tudo bem, tudo bem. Não fique brava”, disse Cristiano gentilmente. “Olhe o que lhe preparei.”
Carla se virou e viu rosas cor de champanhe por toda a suíte. Havia até um coração feito de pétalas de rosa na cama, e bem no meio dele havia uma caixa de joias de aparência requintada. “Venha e veja!”, Cristiano puxou Carla para o lado da cama e pegou a caixa de joias. “Tenho certeza de que vai gostar!”