Confundindo um Empresário Com um Cafetão - Capitulo 1643

De repente, Cristiano teve uma epifania.

“Jessé, esse seu plano é maravilhoso. Foi você quem me drogou e me fez dormir com sua filha para que me casasse com ela. E após fazê-la minha herdeira, pretende me matar para que ela herde o Grupo Pereira, não é?”

“O que deu em você?”, Jessé berrou. “O que Carla lhe disse? Deixe-me lembrá-lo que ela está apenas instigando a discórdia entre nós. É melhor não ser tão tolo-”

Antes que Jessé pudesse terminar, Cristiano encerrou a ligação e ordenou:

“Dirija. Vamos para Correntino.”

“Ha? Vamos para Correntino agora? Mas são trezentos quilômetros de distância.”

Seus subordinados ficaram surpresos com a decisão repentina de viajar até lá.

“Apenas faça isso!”, Cristiano disse bruscamente.

“Sim, senhor”, o subordinado obedeceu.

Naquele momento, Cristiano estava muito ansioso, pois sua prioridade era descobrir se havia sido envenenado. Como todos os hospitais em Cidade do Sol estavam sob controle de Jessé, ele planejava ser examinado em outro lugar. Isso acabou favorecendo os planos de Carla.

Enquanto isso, Carla recebeu uma ligação de Regina.

“Como você previu, Cristiano pegou a estrada e está dirigindo em direção a Correntino.”

“Parece que minhas palavras estão funcionando como deveriam”, Carla estreitou os olhos levemente.

“Vou entrar em contato com o hospital em Correntino.”

“Não há necessidade”, Carla interrompeu. “Ele não chegará lá.”

“O quê?”, assim que Regina fez a pergunta, a resposta lhe ocorreu imediatamente. “Está dizendo que Jessé vai impedi-lo?”

“Sim”, Carla zombou. “Dado o quão formidável ele é, deve estar observando Cristiano de maneira oculta.”

“E quanto ao seu plano?”

“Não se preocupe. Já alcancei meu objetivo desde que a suspeita de Cristiano foi despertada.”

“Nesse caso, o que devemos fazer agora?”

“Encontrar Rúbens e resgatá-lo o mais rápido possível. Depois disso, poderei enfrentar Jessé sem reservas.”

“Devo me encontrar com Bruno?”

“Não, deve ficar de olho em casa, em meu lugar, enquanto viajo para Itaberaba.”

“Tem certeza? Você é necessária tanto em casa quanto na empresa.”

“A transferência de ações levará três dias. Durante este período, nada é mais importante do que salvar Rúbens. Portanto, cuide das coisas em casa para mim, tudo bem?”

“Claro.”

“Dado que a Mansão dos Jardins foi tomada por Cristiano, o Sr. Ramalho não pode mais retornar. Portanto, terá que acomodá-lo em Baltimar. Consequentemente, a segurança de Baltimar é agora primordial. Entendeu?”

“Entendi.”

Após encerrar a ligação, Carla respirou fundo e olhou para o pôr do sol flamejante do lado de fora da janela. A apreensão que sentia internamente era grande.

Apesar de estar exausta, ainda precisava ir rapidamente para Itaberaba.

Enquanto viajava pela estrada até lá, Carla recebeu a notícia de que o carro de Cristiano havia sido parado pela família Gouveia e ele foi posteriormente levado embora.

Como resultado, ela sorriu com desdém para si mesma, pois sabia que Cristiano não conseguiria escapar de Jessé, pois era muito tolo para fazer isso.

No entanto, com a suspeita de Cristiano agora despertada, o plano de Jessé seria prejudicado, especialmente com a resistência de Nádia.

Com Jessé distraído pelos dois, Carla pretendia aproveitar a oportunidade para resgatar Rubens.

Após dar uma olhada em seu relógio, Carla ordenou:

“Dirija mais rápido.”

“Imediatamente.”

Enquanto seu carro se dirigia em alta velocidade para Itaberaba, a caravana da família Gouveia passou por ela na direção oposta.

Pela janela, Carla pôde ver Cristiano tendo uma discussão com Jessé no carro.

“Pare de reclamar e cale-se”, Jessé teve um acesso de fúria com Cristiano. Ele então perguntou ao subordinado: “Era o carro dos Langes que acabou de nos ultrapassar?”

“Parece que sim, Sr. Gouveia”, respondeu o subordinado.

“Parece que está indo para Itaberaba para resgatar o filho dela”, sorrindo de lado, Jessé se virou para Cristiano. “Vi isso? Ao instigar a discórdia entre nós, Carla está tentando usá-la para me distrair e poder salvar o filho dela.”