Confundindo um Empresário Com um Cafetão - Capitulo 1659
Foram apenas alguns segundos para Nádia reconhecê-lo como o verdadeiro Zacarias.
“Você…”
Ela olhou ao redor e suprimiu sua excitação ao perguntar calmamente:
“V-Você está bem?”
“Estou muito bem, Nádia. Na verdade, estou ligando para dizer que pode executar nosso plano.”
“Mas…”
“Faça como quiser e não se preocupe com mais nada.”
“Vou pensar…”
“Sim, pense bem nisso, Nádia. Esta pode ser sua última chance de decidir seu futuro, afinal. Tchau!”
Zacarias desligou após dizer isso.
Nádia ficou olhando para o telefone com um sentimento conflitante no coração quando, de repente, um barulho alto veio do escritório.
Bang!
O que se seguiu foi o som de um homem gritando de dor.
Nádia sabia que seu pai estava usando violência para fazer Cristiano ceder.
Este é o momento mais crítico, e o pai está ficando sem tempo. Ele tem que tirar tudo o que puder do Grupo Pereira durante a reunião do conselho amanhã. Ele não conseguirá nada quando Zacarias voltar e Marcelo intervir, então tem que preparar tudo até essa noite. Até eu faço parte do seu plano…
Seus pensamentos foram interrompidos quando um dos subordinados de Jessé saiu do escritório e disse:
“Srta. Nádia, o Sr. Gouveia gostaria de vê-la.”
Nádia sentiu terror quando viu as manchas de sangue nos sapatos de couro do subordinado.
O pai raramente recorre à violência em casa. A última vez que isso aconteceu foi há dez anos, quando matou a mãe na minha frente e da minha irmã… Sei que o mesmo destino acontecerá comigo se não seguir suas ordens, mas também sei que permanecerei sua marionete pelo resto da vida se o fizer… Ele terá total controle sobre mim e me fará dormir com qualquer homem que ele quiser. Ele não se importa com meus sentimentos de forma alguma.
O pensamento a deixou com as pernas fracas e trêmulas enquanto se levantava.
“Srta. Nádia”, o subordinado chamou novamente, trazendo-a de volta à realidade.
Nádia recuperou rapidamente sua compostura e seguiu o subordinado até o escritório.
Ela acabara de chegar à porta quando paralisou em choque.
Havia dois corpos deitados no chão. Eram subordinados leais a Cristiano, e ambos sofreram mortes incrivelmente brutais.
Embora Cristiano estivesse completamente ileso, tremia incontrolavelmente enquanto estava deitado fraco no chão. Seus olhos estavam arregalados de medo, e seu corpo estava todo coberto de sangue deles.
Incapaz de suportar a visão horrenda à sua frente, Nádia baixou a cabeça e fechou os olhos.
“O que está fazendo parada na porta, Nádia? Entre logo! Depressa!”, Jessé chamou-a em Karapirês enquanto estava sentado no sofá, fumando um charuto.
Sua voz soava gentil como um pai
amoroso falando afetuosamente
com sua filha, mas tudo o que Nádia
sentia era um estudo
a um arrepio na espinha ao
a
ouvir isso. Ela estava tão assustada que nem ousava olhar para ele ao entrar cautelosamente na sala.
“Partiremos às oito e meia da manhã. Vocês dois vão registrar istraro casamento no Havera Jome Cartório Civil as love.
Haverá jornalistas nos esperando lá. Suponho que vocês dois saibam
como lidar com eles, certo?”
“Sim, pai”, Nádia respondeu com um aceno como uma pet obediente.
“V-Você me dá o antídoto primeiro… Já assinei o acordo de transferência de ações, então por que não me deu o antídoto?”, Cristiano cerrava os dentes enquanto tentava negociar por sua vida. “Você é estúpido? Eu disse que não lhe envenenei! Esse envenenamento todo foi só um esquema da Carla para nos colocar um contra o outro!”, Jessé gritou com raiva.
“Isso é impossível! Meus resultados de exames mostram que fui envenenado, e meus sintomas estão piorando a cada segundo!”, Cristiano argumentou.
“Como disse, você só pegou um resfriado! Quantas vezes vai me fazer repetir isso? Mesmo se eu quisesse envenenar um mero fantoche como você, já teria feito isso…”