Confundindo um Empresário Com um Cafetão - Capitulo 1713
Nádia perdeu toda esperança após ouvir isso. Quando chegou ao restaurante mais cedo, pensou que Zacarias pelo menos compensaria suas perdas, mas depois que ele deu aquele aviso, ela sabia que sua vida valia menos que um fio de cabelo de Carla.
Ele não se importaria mesmo que fosse desonrada por Cristiano, nem se importaria se tivesse AIDS. Tudo o que ele se importava era com Carla. Ele só se importa com ela.
“Sei que não vai ouvir nada do que tenho a dizer”, Zacarias fez uma pausa e propôs: “Como seu amigo, aconselho a se acalmar e fazer o teste. Assim que os resultados saírem, encare isso com calma e lide com elegância”, Zacarias gesticulou, e Bruno o empurrou para fora.
Nádia permaneceu em sua cadeira e o viu sair em silêncio, mas o brilho do ódio surgiu em seus olhos. Ela achava injusto que Zacarias não se importasse com ela. O que Carla tem que eu não tenho? Por que todo mundo a ama? Por que ela pode monopolizar Zacarias? Não fiz nada de errado, mas é isso que ganho? Isso não é justo!
Isso é muito injusto!
Zacarias voltou para seu carro, mas ainda estava franzindo a testa. Ele sabia que alguém como Nádia nunca aceitaria essa verdade. A AIDS tinha um período de incubação que poderia durar meses. Os resultados ainda não saíram, então ninguém sabia se Cristiano estava infectado, e por consequência, Nádia também. No entanto, era essa falta de confirmação que poderia enlouquecer as pessoas.
A mente e a alma de Nádia seriam torturadas, e ela poderia fazer coisas extremas sob essa pressão.
“Sr. Pereira, devemos designar alguém para vigiar Pedro?”, Bruno perguntou em voz baixa.
“Sim”, Zacarias assentiu. “Envie alguém para protegê-lo.”
“Entendi, senhor”, Bruno fez rapidamente os preparativos.
Zacarias olhou para o céu nublado, com uma expressão séria no rosto. Ele esperava que Nádia seguisse seu conselho e lidasse com a situação com calma, mas não estava certo se ela faria isso. Tudo o que podia fazer era aconselhar. Algumas coisas tinham que ser feitas sozinhas, e a decisão para se conter devia ser dela.
Zacarias olhou para o relógio e já era um pouco mais de quatro horas. Ele estava prestes a voltar para a empresa para continuar o trabalho, então um número não identificado o ligou.
Ele atendeu curiosamente, e uma voz brincalhona disse:
“Sou eu!”
“Dra. Rodrigues?”, Zacarias reconheceu imediatamente sua voz.
“É hora da sua sessão. Não demore,
ou vai se matar. Meus
bamentos
equipamentos e medicamentos
estão na montanha, então encontre-me lá. Vou tratá-lo lá, e depois iremos para a casa daquele idiota esta noite.” Conteúdo
atualizado
“Como você o chamou?”
“Oh, desculpe. É Marcelo”, Francelina mudou imediatamente de atitude.
“Então quer que eu vá para Soledouro?”, Zacarias estava curioso. Marcelo poderia ter pedido aos seus homens para levar as coisas de Francelina. Por que ela me disse para encontrá-la em Soledouro? E ela disse que estaria morto se me atrasasse.
Quer dizer, não posso prolongar isso por muito tempo, mas algumas horas devem estar bem, então por que Francelina parece estar com pressa?
“Sim, sim. Morrerá se continuar
assim. Vá para Soledouro agora mesmo. Precisa ser tratado antes do pôr do sol, ou sua esposa será uma ‘viúva’ em breve.”
“Hum, certo. Entendi”, Zacarias respondeu reflexivamente.
“Se apresse e nos vemos em Soledouro. Ah, às cinco e meia”, Francelina desligou imediatamente depois disso.
Zacarias disse a Marcílio para seguir em direção a Soledouro.
Carla mandou uma mensagem enquanto estava a caminho. Ela disse haver preparado os presentes.
‘Então quando vamos para a casa de Marcelo?’
Zacarias estava prestes a responder a ela por mensagem, então entendeu tudo.